A trama de Harry Potter e a câmara secreta começa com o pequeno feiticeiro passando as férias na casa de seus tios trouxas (não-bruxos) e sendo, como sempre, muito maltratado. Seu aniversário de 12 anos é o pior de todos: ninguém o cumprimenta, não ganha nenhum presente, nada. O garoto, órfão de pai e mãe, chega a cantar Parabéns pra você baixinho como se quisesse, ele próprio, provar que está vivo. Para piorar, os tios o prendem num quarto cercado de grades com direito a apenas uma refeição por dia — que ele divide com sua coruja, igualmente encarcerada numa gaiola.
De repente, aparece um carro voador com amigos feiticeiros que livram Harry Potter dessa amargura. Essa é apenas a primeira cena em que Joanne brinca com situações-limite. Todo o livro é permeado de quase-desgraças e é, por isso mesmo, quase impossível parar de ler. A empreitada, dessa vez, consiste em localizar uma câmara secreta e liquidar o monstro que está atacando estudantes do colégio Hogwarts, no qual os pequenos feiticeiros estudam magia e se divertem aprendendo, por exemplo, a transformar as plantas usando adubo de dragão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário